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Mais que um selo: 5 lições da JCI para qualquer empresa, mesmo fora da saúde

Quando se fala em Joint Commission International (JCI), muita gente associa imediatamente ao universo hospitalar. De fato, a JCI é uma das mais rigorosas acreditações internacionais para instituições de saúde, reconhecida por exigir altos padrões de qualidade, segurança e governança. Mas a verdade é que os princípios da JCI vão muito além da saúde. Eles servem como um espelho para empresas de qualquer setor que buscam profissionalizar sua gestão, estruturar processos e criar uma cultura organizacional robusta. A seguir, compartilho 5 lições da JCI que podem transformar qualquer organização : 1. Segurança é cultura, não só processo Na saúde, segurança do paciente é prioridade absoluta. Mas essa lógica também vale para empresas: segurança da informação, segurança jurídica, segurança física. A JCI ensina que proteger pessoas, dados e reputações precisa ser um valor da cultura, não apenas um checklist de procedimentos. Lição aplicável : empresas que internalizam a cultura da seguranç...

A Síndrome de Estocolmo corporativa


A Síndrome de Estocolmo, um fenômeno psicológico no qual vítimas desenvolvem uma ligação afetiva com seus sequestradores, tem raízes que vão além dos casos de crimes. No mundo corporativo, esse fenômeno se manifesta de maneira sutil, mas impactante. Este post explora como alguns funcionários podem se ver presos em relacionamentos tóxicos com seus empregos, adotando comportamentos submissos que, muitas vezes, se assemelham à Síndrome de Estocolmo.

Relacionamento tóxico com o ambiente de trabalho

Em muitos ambientes corporativos, a toxicidade pode se tornar uma constante. Isso pode incluir lideranças abusivas, falta de reconhecimento, excesso de pressão, entre outros fatores. Assim como no caso da Síndrome de Estocolmo, os funcionários podem desenvolver uma lealdade prejudicial a seus empregadores, mesmo em situações prejudiciais à sua saúde mental e bem-estar.

A submissão no ambiente de trabalho, muitas vezes, é uma estratégia de adaptação. Funcionários podem se encontrar em situações em que a conformidade e a submissão parecem ser as únicas opções para sobreviver no ambiente de trabalho. A necessidade de manter o emprego pode levar à aceitação de condições prejudiciais, levando a um comportamento submisso em busca de estabilidade.

Reconhecendo os sinais e a necessidade de buscar ajuda

É essencial que os funcionários aprendam a reconhecer os sinais de um relacionamento tóxico no ambiente de trabalho. Isso inclui, mas não se limita a, falta de suporte, manipulação, desvalorização constante e um ambiente de trabalho hostil. A conscientização desses sinais é o primeiro passo para romper com a Síndrome de Estocolmo corporativa.

Assim como nas situações de sequestro, é vital buscar ajuda para superar a Síndrome de Estocolmo corporativa. Isso pode incluir conversas com colegas, profissionais de recursos humanos ou mesmo consultas com psicólogos. A compreensão de que há suporte disponível é crucial para que os funcionários percebam que não estão sozinhos em suas lutas.

A liberdade pode estar na demissão

Contrariando a ideia comum de que a demissão é sempre um golpe negativo, em alguns casos, pode ser uma necessidade e até mesmo uma libertação. Funcionários presos em ambientes tóxicos muitas vezes não percebem que a demissão pode ser uma porta aberta para novas oportunidades, bem como para a recuperação da saúde mental e emocional.

Em resumo:

É importante reconhecer que, em alguns casos, a demissão não é uma derrota, mas sim uma vitória pessoal. Sair de um ambiente tóxico pode ser a chave para recuperar a autoestima, a saúde mental e buscar oportunidades mais saudáveis e gratificantes. A Síndrome de Estocolmo corporativa é uma realidade, mas com consciência, apoio e ação, os funcionários podem romper essas correntes e buscar um caminho mais positivo em suas carreiras.

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