Sabe aquele dia em que parece que tudo está dando errado e uma avalanche de coisas acontece ao mesmo tempo? Nesses momentos, surge a vontade de largar tudo e adiar as responsabilidades. Isso é procrastinação.
Embora o termo pareça complicado, mais complexos ainda são seus efeitos sobre a produtividade e a gestão do tempo. Procrastinar é o hábito de adiar tarefas ou decisões importantes, geralmente em favor de atividades mais prazerosas ou menos desafiadoras. Esse comportamento de fuga ocorre quando tarefas imediatas e mais agradáveis ganham destaque, mesmo que não sejam prioritárias.
Imagine que você tem duas tarefas na sua lista, uma mais urgente que a outra. Mesmo sabendo da importância da primeira, você opta por fazer a segunda, porque a julga mais agradável. Isso também é procrastinação, e ela impacta diretamente a sua organização e produtividade. Muitas vezes, falta motivação para encarar determinadas atividades, e acabamos criando desculpas, pensamentos ou até medos que nos levam a adiar o que realmente importa. No entanto, é possível superar a procrastinação quando compreendemos sua dinâmica psicológica.
No ambiente profissional, é importante reconhecer que a procrastinação é parte do comportamento humano e nem sempre deve ser vista como algo totalmente negativo. Como gestores, devemos estar atentos ao impacto desse hábito no dia a dia, mas sem condená-lo automaticamente. É comum que, em alguns momentos, as pessoas escolham tarefas mais fáceis ou agradáveis e deixem as mais difíceis para depois. Isso faz parte da nossa natureza.
O papel do gestor é avaliar o desempenho como um todo. Se um colaborador está, na maior parte do tempo, atendendo às expectativas e entregando resultados, um dia ou até uma semana de menor produtividade não significa que ele deixou de ser um bom profissional. O importante é manter a equipe motivada e unida, entendendo que todos têm seus altos e baixos.
A chave está em observar o desempenho global, em vez de se prender a momentos pontuais de procrastinação.
Um abraço.